Editoriais

11/04/2003 – #018 – Sessenta e quatro casas e trinta e duas peças

    O jogo de xadrez sempre me encantou. Desde pequeno. Quando ganhei meu primeiro tabuleiro, lá pelos 9 anos, do meu ex-padrasto, fiquei maravilhado. Passei a jogar com freqüência por muito tempo. Passei a ensinar quem não sabia para que pudessem jogar comigo. Só que logo me apercebi que isso não dava certo: a pessoa, recém-ensinada, precisava de um tempo para desenvolver suas habilidades. Resumo da história: ganhava sempre dos meus aprendizes. Mas não foi sempre assim; encontrei oponentes à altura e senti, finalmente (e felizmente) o amargo gosto da derrota. Amargo e reedificante: a mim, a derrota faz levantar mais forte, com mais vontade de aprender e crescer. Mas não era sobre isso que eu ia escrever hoje. Acho que ia falar sobre o fim da guerra, mas esse é, na verdade, só o começo… O jogo de xadrez sempre me encantou. Desde pequeno. Quando ganhei meu primeiro tabuleiro, lá pelos 9 anos, do meu ex-padrasto, fiquei maravilhado. Passei a jogar com freqüência por muito tempo. Passei a ensinar quem não sabia para que pudessem jogar comigo. Só que logo me apercebi que isso não dava certo: a pessoa, recém-ensinada, precisava de um tempo para desenvolver suas habilidades. Resumo da história: ganhava sempre dos meus aprendizes. Mas não foi sempre assim; encontrei oponentes à altura e senti, finalmente (e felizmente) o amargo gosto da derrota. Amargo e reedificante: a mim, a derrota faz levantar mais forte, com mais vontade de aprender e crescer. Mas não era sobre isso que eu ia escrever hoje. Acho que ia falar sobre o fim da guerra, mas esse é, na verdade, só o começo… Está acontecendo um evento no Gasômetro: "Corpo, Arte e Clínica". Acaba hoje. Fui lá buscar minha namorada, que está a participar do referido evento. Esperando por esperar, acabei comprando alguns livros (por ordem de escolha): – A arte de transformar tempo fútil em tempo útil – Yoshida Kenko – Editora Landy – Os direitos humanos – Antologia de textos históricos – Adelino Brandão – Editora Landy – A arte do bonsai – Peter D. Adams – Editora Martins Fontes – GOZA! Capitalismo, Globalização e Psicanálise – Ricardo Goldenberg (org.) – Editora Ágalma – A revolução sexual – Wilhelm Reich – Zahar Editores – A ordem do discurso – Michel Foulcault – Arte e psicanálise – Adorno (esses dois últimos estão no carro e não sei a editora e o título exatos) Livros para a prateleira se deliciar, enquanto a endocrinologia ainda consome grande parte da minha energia vital…

 

"Nada de grande no mundo é feito sem paixão"
Hegel

"A semente que plantais, outro colhe; A riqueza que encontrais, a outro pertence; Os vestidos que costurais, outro veste; As armas que forjais, outro utiliza. Plante a semente, mas não deixe que nenhum tirano a colha; Encontre a riqueza, mas não deixe nenhum impostor te roubar; Teça os vestidos, mas não deixe que os ociosos os usem; Forjai as armas, mas as use em vossa defesa."
Percy Shelley, 1819

Façamos somente jogadas válidas!

Rafael Luiz Reinehr

PS: valeu pela força em relação à viagem de minha vó! E obrigado pelos artigos que foram encaminhados de montão! Serão todos publicados nas próximas edições! 

Que tal conteúdo assim no seu e-mail todos os Domingos? Todas as semanas, envio um boletim criado exclusivamente para Aprendizes de Alquimia, assim como você, com conteúdo exclusivo sobre Desenvolvimento Humano, Crescimento Pessoal, Saúde, Aptidão Física, Meditação, Ayurveda, Psicologia Positiva, Ciência da Felicidade e do Hábito ou algum assunto que eu esteja estudando e passe pelo meu radar.


Quintessencial

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