Outro dia me lembrei de um vídeo engraçadíssimo que vi, há cerca de 12 anos atrás. Chama-se Daniel Matos, o Blogodependente.
Conta a história de um personagem português que não conseguia ficar minutos sem realizar uma postagem em seu blog.
A esquete foi criada pelo Filipe Homem Fonseca e pelo De Pina lá pelos idos de 2007 e, apesar do site original ter tirado ele do ar, consegui encontrá-lo, e resolvi compartilhá-lo abaixo. (Não repare a baixa qualidade do vídeo: foi a melhor que encontrei!)
Somos contemporâneos de uma época de Transição. Mais uma delas, por sinal. Vislumbramos o surgimento da Internet com toda sua potência e possibilidades, a liberação de criações antes privadas, tornadas acessíveis a todos com acesso à WWW (Napster, Audiogalaxy, Torrents). Aaron Swartz morreu defendendo o conhecimento livre, aos 26 anos.
Esta postagem não tem o intuito de recuperar toda a história das lutas pelo OKN (Open Knowledge, ou Conhecimento Livre), mas traz algumas das ferramentas atuais que podem ser utilizadas por quem deseja se aperfeiçoar a partir do conhecimento acessível e compartilhado na web.
Vamos a elas:
Aaaaarg.org – http://aaaaarg.fail: Originalmente conhecida como aaarg.org, um acrônimo para Artists, Architects, and Activists Reading Group, foi criada por Sean Dockray e após vários processos, precisou mudar de domínio mais uma vez, hoje sendo hospedada em http://aaaaarg.fail. Trata-se de um grande repositório de livros de ciências humanas, arte contemporânea, teoria crítica, artigos científicos, teses, anotações e trabalhos que dificilmente são encontrados em qualquer outro lugar. Para não perder contato, se eles precisarem mudar de endereço mais uma vez, siga-os no twitter em https://twitter.com/aaaarg
Sci-Hub – http://sci-hub.tw: Criado pela neurocientista russa Alexandra Elbakyan, o Sci-hub é, na verdade, um script que “desbloqueia” e libera o acesso a milhões de artigos científicos de várias revistas e editoras espalhadas pelo mundo. Seu objetivo é “remover todas as barreiras no caminho da ciência”.
Library Genesis – http://libgen.io: Um gigantesco repositorio de livros, revistas, quadrinhos, pinturas e artigos científicos. Diversão garantida por dias e dias e dias e dias…
LBRY – https://lbry.io: Criada por Jeremy Kaufman, pretende ser o futuro do compartilhamento digital. Uma biblioteca digital descentralizada onde cada um é dono do seu próprio conteúdo e pode distribui-lo gratuitamente ou de forma paga, sem publicidade ou custos de intermediação. Inicia em ABRIL DE 2017. Quer ser um dos primeiros a conhecer? Acessa por aqui: https://lbry.io/get?r=B6IVb
TAL – The Anarchist Library – http://teias.org/tal: A Biblioteca Anarquista é o maior repositório de textos anarquistas e libertários da atualidade, em várias línguas. A versão brasileira ainda está em construção. Se você deseja contribuir com ela, deixe um comentário!
Se você quer saber um pouco mais sobre o conceito de RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS (REA em português e OER (Open Educational Resources) em inglês), leia meu capítulo sobre o assunto no livro Recursos Educacionais Abertos – Práticas Colaborativas e Políticas Públicas. O capítulo chama-se Recursos Educacionais Abertos na Aprendizagem Informal e no Auto-didatismo e pode ser lido AQUI.
Se você conhece outras plataformas que espalham o conhecimento livre, compartilhe nos comentários! Elas serão adicionadas ao texto do artigo.
professora da ESUCRI, Escola Superior de Criciúma, para ministrar uma aula sobre Internet, Redes Sociais e falar um pouco mais da minha história e meu envolvimento com as redes sociais.
Apesar da experiência de ensino-aprendizagem se dar dentro de uma instituição constituída com fins pré-determinados, fiquei feliz em saber que existe esta abertura à participação da comunidade, sempre que se julgue – meritoria ou imeritoriamente – que alguém pode contribuir à formação de outros.
Acabei de saber que o espaço a ser utilizado é um auditório e que, a princípio, serão duas turmas com as quais irei conversar. O desafio será conseguir passar o que tenho aprendido ao mesmo tempo em que nosso contato não seja somente uma aula no sentido comum do termo, como um professor passando – de cima para baixo – o conhecimento a seus alunos.
É certo que tenho estudado e convivido muito com a internet e tenho pesquisado e praticado as redes sociais nos últimos anos, podendo compartilhar em boa dose um pouco do que aprendi. Mas gostaria muito de aproveitar esta experiência para ouvir o que está turma de jovens (ou nem tão jovens) aprendizes tem a questionar e a dizer.
Para tanto, espero tirar a parte expositiva do centro e focar mais na parte deliberativa, na discussão que virá entremeada e logo após.
Desde já agradeço o convite da Professora Roberta e espero fazer jus à expectativa que se criou em torno de minha visita à ESUCRI.
O vídeo abaixo mostra, de forma visualmente agradável, uma série de dados estatísticos sobre o uso da Internet no Mundo. Uma verdadeira viagem pela tecnologia atual:
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