Namastê ou namasté (em sânscrito: नमस्ते, [nʌmʌsˈteː]) é um cumprimento ou saudação falada, bastante comum no Sul da Ásia. Namaskar é considerado uma forma ligeiramente mais formal, mas ambas as expressões expressam um grande sentimento de respeito.
Utiliza-se na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Contudo, o gesto feito com as mãos dobradas é feito sem ser acompanhado de palavras quando se despede. Na ioga, namaste é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou o seu humilde criado”.
Literalmente significa “curvo-me perante ti”; a palavra provém do sânscrito namas, “curvar-se”, “fazer uma saudação reverencial”, e (te), “te”.
Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vénia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto também pode ser realizado em silêncio, contendo o mesmo significado. É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.
Quando dito a outra pessoa, também poderá significar: “O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti”.
(Não costumo fazer copy & paste, mas o texto acima foi extraído, na íntegra, desta página da Wikipedia em 31/08/2009)
A foto ao lado representa o típico gesto de unir as mãos e se reclinar levemente como forma de respeito, nas despedidas. Ah, no mundo ocidental de hoje, imaginar estes atos acontecendo com significado… Mas, como disse Gandhi e eu não canso de repetir, “Seja a mudança que você quer ver no mundo.”
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– Vocês são mesmo intelectuais? – perguntou-lhes Will quando os dois saíram dos chuveiros e estavam se enxugando.
– Fazemos trabalho intelectual! – respondeu Vijaya.
– Então, qual é a razão para toda essa horrível trabalheira?
– A razão é muito simples: durante esta manhã, tive algum tempo disponível.
– E eu também – disse o dr. Robert.
– Então foram para os campos e agiram à Tolstoi!
– Vijaya sorriu e disse:
– Parece imaginar que o fazemos movidos por razões éticas!
– E não é?
– Certamente que não. Faço trabalho braçal simplesmente porque tenho músculos e, se não os usar, me transformarei num sedentário mal-humorado.
– Sem nada entre o córtex e as nádegas. Ou melhor, com tudo, porém em condições de inconsciência completa e de estagnação tóxica – disse o dr. Robert. – Os intelectuais do Ocidente são tolos viciados em cadeiras e por esse motivo a grande maioria de vocês é repulsivamente corrupta. No passado, mesmo os duques, os agiotas ou os metafísicos tinham que dar grandes caminhadas. Quando não iam a pé, estavam sacudindo no lombo dos cavalos. Enquanto hoje, do magnata à sua secretária, do positivista lógico ao pensador positivo, nove décimos do seu tempo são gastos sobre espuma de borracha. Almofadas de espuma para traseiros de espuma – em casa, no escritório, nos carros, nos bares, nos aviões, nos trens, nos ônibus.
Neste trecho, extraído de “A Ilha“, de Aldous Huxley, o visitante Will se surpreende com o fato de que os “intelectuais” Vijaya e Dr. Robert estejam no campo ajudando na polinização e poda das culturas.
A justificativa, ainda mais simples do que uma preocupação ética pelo outro, é uma preocupação com o próprio bem-estar.
Independentemente dos motivos que nos levam a levantar a bunda do sofá ou da cadeira que nos prende à televisão, ao computador e ao conforto de nossos lares e escritórios, a epidemia de imobilidade nos dias de hoje é impressionante. Lido com pessoas que precisam emagrecer – por questões de saúde, obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol ou mesmo questões estéticas e, analisando a história passada das mesmas, percebe-se que a necessidade de buscar redução do peso hoje advém, em grande parte, de uma negligência no que diz respeito a um mínimo de atividade física necessária para manter sua massa magra e tecido gorduroso nos níveis indicados.
Não prego aqui um culto “acima de todas as coisas” à saúde ou à estética. Longe de mim, principalmente no segundo caso. Entretanto, percebo que muitos dos problemas modernos – inclusive a alta incidência de depressão e ansiedade – residem em parte neste recolhimento dos músculos e ossos a um conforto acima do necessário.
O trecho acima me fez estudar um pouco sobre a vida de Tolstói, e em alguns dias pretendo publicar aqui um pouco sobre a biografia de velho escritor russo, com a qual me identifiquei sobremaneira.
Enquanto isso, que tal calçar teus tênis e sair para uma caminhada neste lindo dia de sol?

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“Se estou no aeroporto e o avião está atrasado, não adianta olhar impacientemente para o relógio. Não posso controlar o horário do avião, mas posso entender que através dessa situação eu ganhei tempo para talvez trabalhar em mim e refletir sobre a vida. A parada no trânsito também é uma oportunidade para auto-progresso. Posso fazer uma checagem na qualidade dos meus pensamentos quando estou em um congestionamento. Os minutos que ganho aqui e ali durante o dia são um tesouro inestimável. Saber usá-los é deixar de ser escravo do tempo.“
Ken O’Donnell
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