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Arthur Rimbaud – Uma temporada no inferno – NR002

Nanoresenha # 002 – NR002 

Arthur Rimbaud – Uma temporada no inferno

  

            Rimbaud, o jovem poeta que publicou sua última obra aos 21 anos, escreveu esta obra entre abril e agosto de 1873, pouco após acabar seu caso romântico com o poeta Paul Verlaine, receber um tiro deste e mandá-lo para a prisão por dois anos. Neste contexto, o jovem poeta, na ocasião com 18 anos, desfere toda sua angústia, lirismo, dor e violência em oscilações entre o metafórico e o real.

            Em “Delírios – Virgem Louca” (Delires – Vierge Folle), entramos na pele do jovem Rimbaud travestido de mulher, escrevendo como que uma carta ao seu amado Verlaine, que descansa atrás das grades. Já em “O impossível” (L’Impossible), o desprezo pela falsa razão, pela política, por tudo que é excessivamente valorizado e idealizado é centro de seu ataque. A Igreja, Cristo, a ciência e os filósofos, todos vão para o mesmo saco de lixo, para depois serem queimados e virarem cinzas.

            Recorrentes menções a Deus, sempre de caráter negativo ou obscuro, ao ambiente e personagens ébrios, defeituosos moralmente, como um espelho de si mesmo – refletido pela sociedade da época, esse é Rimbaud em “Uma temporada no inferno”.

            Requer leitura atenta para captar as nuances que devem ser percebidas; 1 a 2 horas é o tempo necessário. Lido em 14/DEZ/2006.

 

L&PM Pocket Plus – Edição bilíngüe – Inverno de 2006 – Tradução de Paulo Hecker Filho

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7 Comentários

  • dreison muller tolotti

    pregunta
    como assim mestre? o lugar filosófico? de onde a discussão? pode dividir a sabedoria, ou de onde a tirou,ou como traça se tal raciocínio? quer dividir seu fôlego e saliva?nao me importo em usar camisinha,caminha,inda ontem…

  • Rafael Reinehr

    Não há tópico, mas existem trópicos
    Antonio, sua densidade se tornou impenetrável para mim. Desculpe. O tom poético de seu comentário me deixou confuso em um mundo de significados possíveis, mas nenhum provável.

  • Antonio Eblis

    Não há tópico. Tópico significa lugar. O lugar deixou de existir há muito tempo. Se vocês não sabem, é uma pena. Agora é tarde demais para compreender que o tópico não mais existe. Talvez, nunca tenha existido. Engano. Miragem. Necessidade?

  • Antonio Eblis

    Não há tópico. Tópico significa lugar. O lugar deixou de existir há muito tempo. Se vocês não sabem, é uma pena. Agora é tarde demais para compreender que o tópico não mais existe. Talvez, nunca tenha existido. Engano. Miragem. Necessidade?

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