esterco de galinha
Sustentabilidade e Resiliência

Um caminhão de merda

Ontem foi um dia sui generis.

Acordei às 5:15 da manhã, fiz alguns preparativos em casa, abri o portão, coloquei o reboque no carro e parti para a labuta. Cheguei na casa do Edson e fomos carregar esterco de galinha.

Fiz isso o dia inteiro. Eu, Edson, Valmir e Patrick. Carregamos 8 reboques cheios de esterco de ave, das 6:45 da manhã até o fim do dia, lá pelas 19:15, já escuro. Espalhamos todo o esterco numa área de 840 metros quadrados nos fundos de casa, onde ficará nosso pomar e horta.

Este serviço foi necessário pois eu havia contratado um senhor, cujo nome é melhor não dizer, para conseguir terra boa e forte para fazer o aterro do terreno, e ele me conseguiu uns bons caminhões de solo ARENOSO, fraco e extremamente ácido. Estou gastanto mais com a correção do que com o aterro…

Hoje as costas estão monstrando os sinais do esforço de ontem, mas até que é gostoso. O que não é nada gostoso é o cheiro do esterco que foi revolvido ontem ficando cada vez mais forte à medida em que o sol vai ficando a pino. Comprei um esterco “curtido” mas, à medida em que cavávamos na pilha, a mesma não se mostrou tão “curtida” assim, e o cheiro forte foi se mostrando.

Acho que vou ter que escrever uma carta de desculpas para os vizinhos… Ou me comprometer a fornecer verduras e legumes gratuitos por um bom tempo!!!

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