2 Comentários

  • isabela

    azar
    Vou cobrir-me de papeis finos escritos a tinta permanente.
    O dia foi mesmo azarado, só me apetece apagá-lo ou deixá-lo indelével nas conclusões, apenas a marca da emenda. Começou com o excesso da reunião da manhã e acabou com o comandante pouco generoso. Quando o azar chega, trás sempre acompanhante, devem-me ter rogado na pele.
    Salvou-o o e-mail servido em bandeja de prata com cheiro a rosa, que chegou pela hora do almoço. Palavras doces e saudosas que me mantiveram embalada no regresso ao sonho, até ao fim do cachorro que devorei em 20 minutos.
    Não fosse esta maré de desventuras e bem estaria na certeza que não existe, nem encontrará mais nenhuma que o sinta como eu, que pulse no mesmo ritmo, que pressinta os mesmos medos mesmo antes de eles se apoderarem de nós.
    O que eu acredito é que o amor é uno. Não é que se possuam as estrelas porque brilham junto à nossa cabeça, também visíveis a outros, mas o que defendo é o direito ao meu pedaço de céu, que nunca seja invadido por meteoritos enormes.
    Mas também não quero viver noite após noite encoberta, sem estrelas e sem luar, e com trovões rompendo o céu de quando em onde.

    Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=40815#ixzz0u9EYylbr
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