Por que gosto de Jazz?
Por quê você escuta o que escuta? Milton Ribeiro, o que te atrai na música clássica? Alexandre Inagaki , o que te fez apaixonar-se por Aimee Mann?
– Rafael, porque gostas de Jazz? Te achas um cara "sofisticado", pensas que é "cult" gostar de Jazz?
– Não, amigo Reinehr! Gosto de Jazz porque ele fala comigo! Escutar Jazz é como ouvir uma boa conversa, daquelas que queremos nos lembrar para sempre.
– Então quando escutas Jazz te isolas?
– Não! Pelo contrário! Quando escuto Jazz entro em comunhão com todas as pessoas. Me religo à minha essência. Posso escutá-lo sozinho em meu quarto e também em um animado jantar com meus amigos.
– E o que você recomenda hoje?
– Hoje vou indicar o seguinte:
Dave Brubeck – Time Out
Esta obra prima, lançada em 1959, levou Dave Brubeck a um sucesso sem precedentes na história do Jazz. Contém a fabulosa Take Five, talvez um dos singles mais conhecidos entre as peças do Jazz.
Além do piano de Brubeck, o quarteto se completa com Paul Desmond no sax alto, Eugene Wright no baixo e Joe Morello na bateria.
Definitivamente imperdível.
Diana Krall – The Look of Love
Lançado em 2001 nos EUA e no Brasil, este é o sexto disco da cantora e pianista canadense alçada na segunda metade da década de 90 ao posto de "diva"do Jazz.
Apesar do intenso marketing que, feito em torno da bela imagem da cantora desviar a atenção de ouvidos desatentos, a contralto mostra mesmo que seu chão é a voz. Apesar de não poder se encaixar dentro das obras-primas do Jazz, este disco composto quase completamente por baladas serve muito bem para acompanhar uma boa leitura ou um romântico jantar à luz de velas.
Dizzie Gillespie/Rollins/Stitt – Sonny Side Up
Gravado em 1957 em Nova Iorque, este brilhante embate entre o gigante trumpetista Dizzy Gillespie e os saxofonistas Sonny Stitt e Sonny Rollins mostrou que na guerra da música todos podem sair vencedores, principalmente os ouvintes.
Com Ray Bryant no piano, Tommy Bryant no baixo e Charles Persip na bateria, você escuta as quatro músicas esperando que elas se tornem 10, 20, 40.
Virtuosismo e perfeita noção de harmonia é o que demonstra este trio, neste encontro mais que histórico.
Toots Thielemans – One More for The Road
Nascido na Bélgica em 1922, emigrando para os Estados Unidos 30 anos depois, este mestre da harmônica teve como seu primeiro ídolo o violonista Django Reinhardt e foi influenciado por Charlie Parker.
Tocou com Benny Goodman, Ella Fitzgeralds, Jaco Pastorius, Natalie Cole, Pat Metheny, Paul Simon, Billy Joel e muitos outros.
Neste disco, onde conta com participações especialíssimas de artistas como Oleta Adams e Madeleine Peyroux, a puxada é bluesística, mas o Jazz não deixa de participar. Vale conferir.
Debora Gurgel/Itamar/Pércio – Triálogo
Gravado ao vivo na casa de Debora, o CD Triálogo traz o registro da interação entre os músicos executando temas inéditos compostos por Debora.
Os arranjos iniciais, trabalhados por Debora junto à composição das músicas foram tomando outro rumo ao longo dos ensaios, incorporando as influências de Pércio e Itamar. Assim, o que inicialmente era um baião (Trilhos de Itatinga) tornou-se um baião "fusion", com claras influências do jazz-rock, o que era um samba em 3/4 ganhou referências atonais e rearmonizações que remetem a Hermeto Pascoal (Que Bagunça!), etc.
Sem retoques, overdubbings ou qualquer tipo de edição, o CD traz a concepção musical dos três integrantes na sua mais pura forma. (do site do grupo )
A audição deste disco de estréia é OBRIGATÓRIA! Baião, fusion, samba-choro, maracatu, bossa nova, partido-alto e até valsa são liquidificados pelo grupo.
Wayne Shorter – Footprints Live!
Um dos saxofonistas mais influentes do Jazz moderno, o histórico saxofonista da fantástica Weather Report é conhecido pela composição de numerosos temas que se tornaram standards do Jazz.
Extremamente imaginativo, este Footprints Live! traz a turnê de 2001 em que Wayne Shorter liderou um quarteto formado pelo pianista Danilo Perez, pelo baixista John Patitucci e pelo baterista Brian Blade.
Rica alquimia que se transformou em uma peça digna de se ter em casa e apresentar para os melhores amigos.
Yamandú Costa – Yamandú
Yamandú só pode ser descrito com um adjetivo: gênio. Este passofundense começou a tocar com 7 anos de idade, ensinado pelo pai, Algacir Costa, líder do grupo "Os Fronteiriços".
Quando vi esta monstruosidade tocar pela primeira vez, no Salão de Atos da UFRGS, entendi o motivo da fila estar dando a volta no complexo da Universidade. Sua performance é indescritível. Qualquer pessoa que não tenha um disco do Yamandú Costa em casa é um alienado. Um louco. Doido varrido. Lelé da cuca.
No site do compositor , podemos encontrar partituras de algumas de suas músicas. Para um fantástico violonista, tentar tocar Yamandú é um desafio e tanto. Para os demais, uma tentativa vã e certamente frustra.
Coloque o CD e vá preparando o chimarrão, deliciando-se com o amargo e com a sonoridade.
Um comentário
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