Ah as segundas-feiras
Diário de um Viajante das Galáxias

DVG#012 – Ah! As segundas-feiras!

Hoje é segunda-feira. São 23:40 de uma segunda-feira ultra-cheia, como todas as últimas 150, praticamente. Excetuando-se um ou outro feriado, as segunda são meu dia mais atarefado do ponto de vista profissional. Trabalho – sem brincadeira – cerca de 12 a 14 horas por dia, com intervalo apertado para uma refeição no meio do dia. Finalizo o dia com fome e com uma vontade de me “premiar” pelo trabalho extenuante.

Ah as segundas-feiras

Por muito tempo, e com frequência, chego em casa com meus filhos já dormindo. Como saio de casa antes deles acordarem, significa que eles passam um dia sem pai.

Ao mesmo tempo em que é satisfatório levar conhecimento médico de qualidade, saúde e bem-estar para dezenas de pessoas a cada semana, com frequência me pergunto se não é hora de reduzir o ritmo.

O que me acalenta é que, claro, nos outros dias da semana o ritmo é mais tranquilo e, ultimamente, tenho conseguido inclusive liberar 3 sextas-feiras por mês e transformá-las em meus DFTs (Dias Fora do Tempo), espaços-tempo nos quais organizo meu dia em torno de atividades criativas (depois que termino de atender a demandas burocráticas variadas acumuladas ao longo da semana, que não foram resolvidas nos outros dias).

Duas segundas por mês, das 20h às 22h, temos o Clube do Livro Oásis – um excelente momento para compartilhar impressões de leitura com outros membros do Clube.

E tudo que fazemos – que bom – depende de nossas escolhas. Não sou coagido a trabalhar desse ou daquele jeito. São escolhas que tem seus prós e seu contras. Vantagens e desvantagens. Plantamos sementes e caminhos. Colhemos e chegamos a resultados diretamente relacionados às decisões que tomamos.

E é por isso que, apesar da imagem aparentemente tristonha que acompanha essa postagem, não me deixo abater e sigo em frente. Pois sei do valor das minhas escolhas e do meu caminho, e do impacto positivo que elas tem e terão no mundo.

Sigamos em frente, mesmo que o mundo valorize banalidade, violência, mesmice, ignorância… Sigamos criando o melhor que pudermos com toda energia e amor possível. Em espiral ascendente, avante!

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