Uncategorized

A Felicidade não existe

Calma! Calma! Antes de qualquer coisa, deixem-me explicar!

Este pôst surgiu em decorrência de uma visita até então desconhecida que deixou um comentário em meu pôust sobre A Paixão de Cristo.

Como sempre faço (e por isso não é necessário deixar um “ME VISITA” lá nos comentários, fui conhecer a morada da gentil comentarista. Lá chegando, surpreendi-me com um texto de teor bastante pessimista a respeito do tema Felicidade. Assim sendo, lá deixei um comentário em resposta ao pôust que tanto me chamara a atenção e aqui estou reproduzindo este diálogo.

Convoco meus 4 leitores a opinar sobre o assunto se o mesmo também lhes palpitar. Aí vai:

“A Felicidade não existe. É uma utopia tão grande como o comunismo. Agora não sou feliz porque isto, porque aquilo. Depois não sou feliz porque isto e mais aquilo. E assim vai a vida, até ao dia em que se morre e lembramos os ensinamentos da nossa vida terrena. Quando é que as pessoas se convencem de que a felicidade não existe?! Existe é a vontade de que ela exista que nos leva a correr atrás e ir levando a vida. É isto que torna a vida suportável; pensar que amanhã o dia pode ser melhor. Mas nunca é. (Lady in Black)” – extraído do blógue No Mercy, publicado originalmente em 31/03/2004.

Na seqüência, minha resposta:

“A propósito de seu pôust: discordo completamente de você! Estou plenamente feliz neste momento e assim estive na maior parte de minha vida. É certo que todos temos percauços e dificuldades praticamente todos os dias. Parece que sempre está faltando alguma coisa… Mas não podemos confundir busca de objetivos com infelicidade. A cada nova tarefa cumprida, torno repleto meu tanque de felicidade. A cada solavanco, deixo baixar um pouco o nível. No meu caso, graças à Natureza e a mim, tenho cumprido mais tarefas do que tenho tropeçado. Claro que a vida de todos não é igual e, mesmo que fosse, devemos sempre lembrar que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”, e só… Com isso quero dizer que todos podemos ter opiniões a respeito de subjetividades como a felicidade, mas nunca teremos voz suficiente alta para bradá-la como uma verdade.” – Rafael Reinehr, em 31/03/2004 – Data onde são lembrados os 40 anos da ditadura militar no Brasil.

Rafael Reinehr é médico endocrinologista, anarquista, escritor, permacultor, ativista oikos-socio-ambiental e polímata ma non troppo.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.