Escrever Por Escrever (blog)

Bluuuuuuuuuuuu

Que eu saiba, recebi duas intimações para responder este questionário. Primeiro a da Meg e depois a do Manoel Carlos. Em honra a estes queridos amigos e a meus 7 leitores, pensei muito nas respostas. Só as perguntas 3, 4 e 5 não me deram trabalho algum, pois são objetivas.

Tentei descobrir quem foi o autor das perguntas, mas entreguei os pontos. Todos os blogueiros que responderam foram desafiados por um anterior…

1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?

Se pudesse ser um livro, certamente este seria “O Ponto de Mutação”, de Fritjof Capra. Ganhou por pouco de “Deus e o Estado”, de Mikhail Bakunin, mas mesmo assim tem suas vantagens. Acho que escolhi estes exemplos pois são, para mim, peças que iluminam. Acho que é assim que gosto de ser visto: como alguém que ilumina – nem que seja para tropeçarmos depois – caminhos, deixando a viagem pela vida menos assustadora. A luz que alumia ainda é fraca, mas há de se dar jeito…

2. Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por um personagem de ficção?

Não. Que me lembre nunca me apaixonei por alguma personagem de livro.

3. Qual foi o último livro que compraste?

O último que comprei foi “Almanaque Anos 80 – Lembranças e curiosidades de uma década muito divertida”, de Luiz André Alzer e Mariana Claudino. É um verdadeiro documento histórico e uma magnífica viagem ao passado, ao tempo, no meu caso, de minha infância. Acho que nós, que tivemos a infância nos anos 80 fomos realmente privilegiados pelos estímulos que tivemos durante toda esta maravilhosa década.

4. Qual o último livro que leste?

O livro que acabei de ler chama-se “100 Dicas para valorizar a imagem de sua empresa”, de Sady Bordin. Como acho que o que interessa aqui é literatura, me reservo o direito de citar “Ensaio sobre a Lucidez”, de José Saramago, que li imediatamente antes. Para os que amam Lobo Antunes, peço que não desistam de Saramago antes de ler, em seqüência, Ensaio Sobre a Cegueira e Ensaio Sobre a Lucidez. Um alerta: são necessários estômago e corações fortes.

5. Que livros estás a ler?

Estou clássico. Leio Dom Quixote de Cervantes e Ensaios de Montaigne.

6. Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?

Penso que nunca mais me apaixonarei por livros como na juventude. O que lia durante a adolescência e até os vinte e poucos anos marcou-me muito mais do que qualquer coisa lida depois. Todos os meus livros vêm de lá:

Contos de Machado de Assis (relidos depois);
Contos de Anton Tchekhov (relidos depois);
Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa;
Doutor Fausto de Thomas Mann (relido depois);
Dom Quixote de Cervantes (relido atualmente).

Bem, se a fiscalização da ilha fosse camarada, acrescentaria um Manual de Sobrevivência…

7. A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e por quê?

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