Aspirina dá dor de cabeça
O ácido acetil salicílico, produzido pela Bayer desde 1899 e utilizado como analgésico, antiinflamatório e antiplaquetário, levou mais de 100 anos para mostrar seu principal efeito: causar dor de cabeça. E das grandes.
Há dois dias, a blogueira Estela Rodrigues recebeu um e-mail da mega indústria produtora de agrotóxicos (e que, como outras empresas do ramo utiliza parte dos seus lucros oriundos da devastação da natureza em propagandas de "Responsabilidade Social" e "Proteção Ambiental" em favor próprio) Bayer, com o seguinte teor:
"Na qualidade de advogada da Bayer S/A, vimos notificá-la de que tomamos conhecimento da utilização da marca ASPIRINA em site/blog na internet sem autorização da empresa.
Note que ASPIRINA é marca registrada da Bayer no Brasil desde 1942, conforme registro nº. 003010716, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI e em pleno vigor. Este registro garante à Bayer o direito de usar a marca ASPIRINA com exclusividade em todo o território nacional, bem como de zelar pela sua integridade material e reputação, conforme artigos 129 e 130, inciso III, da Lei 9.279/96.
Não obstante, verificamos no site mulheraspirina.com o uso da marca ASPIRINA, em conjunto com a expressão "Não mata mas alivia" e associada a diversos temas, inclusive pornográficos, os quais não condizem com a imagem e reputação do produto ASPIRINA, construídas pela Bayer através de décadas de trabalho e investimentos.
Ressalte-se que a marca ASPIRINA é uma das marcas mais importantes da Bayer e ela não medirá esforços na defesa de sua integridade."
(conteúdo parcial)
Ou seja, aparentemente, a gigante devastadora está preocupada com a "imagem" de sua marca de analgésico e, por isso, está causando uma bruta dor de cabeça na Estela. (siga lendo)
O ácido acetil salicílico, produzido pela Bayer desde 1899 e utilizado como analgésico, antiinflamatório e antiplaquetário, levou mais de 100 anos para mostrar seu principal efeito: causar dor de cabeça. E das grandes.
Há dois dias, a blogueira Estela Rodrigues recebeu um e-mail da mega indústria produtora de agrotóxicos (e que, como outras empresas do ramo utiliza parte dos seus lucros oriundos da devastação da natureza em propagandas de "Responsabilidade Social" e "Proteção Ambiental" em favor próprio) Bayer, com o seguinte teor:
"Na qualidade de advogada da Bayer S/A, vimos notificá-la de que tomamos conhecimento da utilização da marca ASPIRINA em site/blog na internet sem autorização da empresa.
Note que ASPIRINA é marca registrada da Bayer no Brasil desde 1942, conforme registro nº. 003010716, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI e em pleno vigor. Este registro garante à Bayer o direito de usar a marca ASPIRINA com exclusividade em todo o território nacional, bem como de zelar pela sua integridade material e reputação, conforme artigos 129 e 130, inciso III, da Lei 9.279/96.
Não obstante, verificamos no site mulheraspirina.com o uso da marca ASPIRINA, em conjunto com a expressão "Não mata mas alivia" e associada a diversos temas, inclusive pornográficos, os quais não condizem com a imagem e reputação do produto ASPIRINA, construídas pela Bayer através de décadas de trabalho e investimentos.
Ressalte-se que a marca ASPIRINA é uma das marcas mais importantes da Bayer e ela não medirá esforços na defesa de sua integridade."
(conteúdo parcial)
Ou seja, aparentemente, a gigante devastadora está preocupada com a "imagem" de sua marca de analgésico e, por isso, está causando uma bruta dor de cabeça na Estela. Só não entendo o porque de tanta afetação por parte da Bayer, já que todos nós blogueiros sabemos que o nome que a Estela usa em seu blog www.mulheraspirina.com é Mulhé Raspirina, não ofendendo em nenhum momento a marca da poderosa maltratante da natureza. A prova disso é a imagem abaixo, publicada recentemente na Internet acerca da possibilidade da Estela posar nua na Playboy – que, gigante como ela só – está se comportando com bom-humor quanto ao uso de sua imagem nestas campanhas da blogosfera.
Pode ser que, vez ou outra, a Estela tenha se enganado na digitação e, em seu site, tenha aparecido a nomenclatura Mulher Aspirina mas afinal, me pergunto, não somos humanos? Quem nunca errou a digitação de uma palavra alguma vez na vida?
Se eu não fosse um moço responsável, iria sugerir aqui um Google Bombing linkando o site da Bayer à frase Aspirina dá dor de cabeça, mas como moço pacato que sou, isso nem passaria pela minha cabeça. Melhor aproveitar o sábado de chuva e fazer uns bolinhos…
5 Comentários
Anny
Dor de Cabeça hem?
Bom saber isto. Meu filho gosta de tomar.Rsssssss!
Medicamento sem recita médica dá é nisto.
Este é o meu primeiro comentário.
Até mais
Cris Martins
Que vontade de mandar essa gente praquele lugar viu.
Eu sempre “leio a Estela” e não é a Bayer que vai fazer ela deixar de ser a nossa Mulhe Raspirina.
Tô lôco mesmo!
Mulher Aspirina
Mulher Aspirina
Hum pobre Aspirina… E agora quem poderá me ajudar, rssss… Valeu Rafael pela força grande, abraço, OPS!
kkkkkkkk.
Beijocas acetilsalicilicas pra ti.
Sandra
Seja qual for a forma “sonora” do nome, a grafia induz, realmente, a associação com o famoso comprimido. E isso já aconteceu com outra blogueira, quando usou o nome de uma bebida em seu blog e rolou o maior entrave.
O pouco que conheço de marcas e propriedades, eles podem, sim, entrar com processo. Seria o caso dela se resguardar, também, com um advogado.
Beijos
Diego Ciconi
Mulheras Pirina
Eu jurava que o nome dela era Mulheras Pirina, acredita?!