Sobre uma vontade louca de se expressar…
Cá estou eu novamente em um post auto-reflexivo, considerando minhas tendências e derivas pra lá e pra cá, onda acima, onda abaixo, nesse mar de aventuras idiossincráticas que é a Internet.
Comecei a escrever em blogs lá nos idos de 2001, com o Politikaos, o Tudo Está Escrito no Éter Universal e o Escrever Por Escrever, entre outras experiências de escrita criativa. Nesses anos, consegui apreciar e estar presente em toda sorte de iniciativas que aconteciam no decorrer dessa empreitada humana: conheci as primeiras newsletters, os primeiros blogs – e com eles o surgimento de uma narrativa 1.0 (de um para muitos), o desenvolvimento de melhores caixas de comentários, que promoveram em espaços alternativos aos fóruns a discussão dos assuntos tratados pelo autor ou autores dos blogs. Participei de flashblogs, a versão digital dos flashmobs, criei sites, portais de literatura, arte, cultura – chegamos à casa das 7 milhões de páginas vistas por mês na época de ouro da web 1.0.
Acompanhei o surgimento das primeiras experiências de “mídias sociais”, como Facebook, Twitter, depois Instagram, Snapchat e, mais recentemente, Tiktok… Naveguei em cada uma delas, e frui um pouquinho (ou bastante) de cada uma. Me perdi, sendo usuário pesado delas em alguns momentos, alienando-me das relações pessoais mais do que seria desejado, consumi muito mas, como é minha tendência, produzi muito mais do que absorvi.
O entretenimento em algumas vezes me pegou, mas na maior parte do tempo era a busca da informação ou do infotenimento que me pegava mais. Mas sempre vi e usei muito as redes para comunicar, expressar e encontrar pessoas afins, com o objetivo de criar projetos e iniciativas de “mundo real” que produzissem resultados palpáveis e pudessem promover a melhoria da minha vida e das pessoas ao meu redor.
Às vezes deu certo, às vezes me estressei, às vezes comecei e desisti. Fiz de tudo um pouco, experimentei de tudo um pouco. Perdi algo? Acho que não. Acho que aprendi. Amadureci.
Hoje utilizo com muito mais sabedoria e aplico ferramentas que aprendi ou desenvolvi para utilizar as mídias sociais a meu favor e não acabar sendo usado como fantoche e ter minha atenção dragada para dentro desses poços aniquiladores de espíritos (rsrsrs!).
Sempre tive essa vontade louca de me expressar, comunicar, compartilhar… O que aprendi, o que sei, o que é bom, tenho vontade de dividir, de fazer com que outros saibam. Às vezes tentei fazer disso uma ocupação, às vezes tentei fazer espontaneamente, somente pelo gosto de estar lá… Ainda estou em busca desse equilíbrio…
Mas o que já consegui foi lidar com leveza com o fato de que às vezes só quero compartilhar algo que me divertiu ou inspirou – e que nem sempre tem uma mensagem de valor imensa para as pessoas – e que noutras vezes quero lapidar algo, cozinhar, apurar e aprimorar antes de tornar público. Não preciso ser somente o cara do “antes feito que perfeito” e nem somente o cara do “faça sempre o melhor ou então não faça”. Consigo encontrar o MEU ponto de equilíbrio e expressar aquilo que é mais genuíno e autêntico meu, da forma que eu quiser, no tempo que eu quiser.
E está tudo bem.
#
Epílogo:
Nas próximas semanas, fica pronto meu Manual de Marca e minha nova Identidade Visual, que está sendo construída com muito muito muito esmero, carinho, dedicação, atenção e sensibilidade (e muitas outras boas virtudes) pela querida Greice Parnow e pelo brilhante Isaac Varzim. Uma vez que este processo esteja concluído, inicia-se uma reestruturação de todos meus aparelhos de comunicação, mídias físicas e digitais e, quiçá, do meu posicionamento pessoal e profissional. Uma revolução nos espera!
Junto com ele, vou retomar com todo gás meu boletim semanal – O Quintessencial – onde destilo o que há de melhor em mim e o que tenho aprendido ao longo dos dias mais recentes e também ao longo da trajetória da minha vida. Minhas melhores sacadas, insights, recomendações e piadas (;-p) você vai encontrar por lá! Então não se demore e assina já clicando aqui neste link! Só hoje, e só pra você, é grátis!
E nos vemos lá, e aqui e onde mais a vida nos conectar! Até sempre!
Com carinho,
Rafael Reinehr
Alquimista de Possibilidades