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Carol, meu amor, minha vida…
Eu sei que havia prometido escrever aqui sobre o Código Da Vinci neste pôust, mas é que acreditei que poderia fazer minha resenha até ontem e, de fato não consegui. Já hoje é uma data muito especial e tenho que reservar este espaço para dividir com meus 4 (já foram 5) leitores algo que é de profunda importância na minha vida. Hoje minha amada Carol completa 23 anos. Enquanto escrevo estas palavras, minha libriana preferida que detesta minhas demoradas incursões internéticas em função de flashblogs (no passado), do Simplicíssimo e deste Escrever Por Escrever encontra-se deitada embaixo das cobertas, logo aqui atrás de mim… Hoje vai ser um dia especial…
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Indefesa comilança
Um dos momentos em que nós, seres humanos, estamos mais desprotegidos é aquele em que acabamos de ter servido em nossa mesa o prato que havíamos solicitado no restaurante. Pois, é justamente naquela hora em que os olhos estão voltados para a refeição que antecipamos em imaginação nos minutos que antecederam, que os odores primeiros que se desprendem do manjar percorrem os caminhos das narinas, que as glândulas salivares iniciam ferozmente seu trabalho e as mãos ansiosas se dirigem aos talheres ou se entrecruzam esperando as palavras últimas do garçom que sinalizam o começo do regozijo: – Mais alguma coisa? É aí, justamente aí que nossos sentidos se despreendem de…
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Pedras, sapatos, tangerinas e ombuses
Percebem que as pessoas não sentem mais o gosto da comida? Que quero dizer com isso? Que está todo mundo tomado por uma epidemia de glossite leprosa e perdeu a sensibilidade do paladar? Ou que, por causas desconhecidas como em “Ensaio Sobre a Cegueira” do Saramago exista uma espécie de “falta de percepção” do mundo em que vivemos? Fico com a segunda opção. Ultimamente ando escrevendo muito sobre esta “falta de percepção” que aflige a contemporaneidade. Estamos todos em um “mar de fúria”, insanas fogueiras, chuvas ácidas e tiros metralhantes sem que possamos realmente reagir ou, pior, fingimos que não é conosco. Falo mesmo das coisas mais simples, como uma…