Coolmeia e o Dia 22 de Abril: Dia Mundial da Terra
Estamos há apenas seis dias do lançamento oficial da Coolmeia e as coisas estão esquentando: a comunidade no Ning está ficando afinadinha – ainda sem atividades intensas em função dos preparos iniciais como a criação de Tutoriais para facilitar a vida de quem chega, bem como recomendações de boas práticas e convívio, para manter uma organização adequada.
Se em uma casa em que mora uma família que se conhece há anos já é fácil encontrar bagunça, imagine em uma em que novas pessoas chegam todos os dias?
Quem me acha perfeccionista, realmente não me conhece. Confesso que já fui, mas hoje apenas me preocupo em estabelecer um padrão mínimo de organização que possibilite uma comunicação adequada entre os membros e que também lhes permita encontrar as ferramentas que estarão em breve dispobíveis por lá, não somente nos próximos meses como daqui a anos a fio. Então, esta fase de preparação não é nada mais nada menos do que uma etapa necessária a ser cumprida. E já dura mais de 9 meses. E vai nascer! Dia 22 de abril está aí!
E o que estamos preparando para o dia 22 de Abril? Bem, não haverá festa, nem coquetel de lançamento, muito menos fogos de artifício. Será mais ao “nosso estilo”, digamos assim. No próximo dia 22 de Abril, no mesmo dia em que a iniciativa Coolmeia – Ideias em Cooperação será lançada, comemora-se desde 1970 o Dia Mundial da Terra. É um momento de reflexão, uma oportunidade para olhar para o mundo ao nosso redor e repensar nossas escolhas e atitudes para com os outros e com nosso planeta.
Já defini duas atitudes simples a serem realizadas no dia 22: tratarei de ir de bicicleta ao trabalho e também plantarei uma ou duas árvores, com o compromisso de seguir cuidando delas depois. E você, o que poderá fazer neste Dia Mundial da Terra?
Sempre lembro, quando me vem à cabeça atitudes positivas, quer sejam elas simples ou mais dispendiosas, uma citação de B. K. Jagdish:
“Nossos pés deixam pegadas na areia do tempo. Se estivermos no caminho errado, muitos nos seguirão, desviando-se do que é correto. Quando pensamos que uma ação é só por aquele momento e esquecemos que ela deixa um rastro atrás de si, não estamos sendo responsáveis.
Todas as nossas ações afetam os seres humanos, dando-lhes alívio ou tristeza. Podemos fortalecê-los ou não. Podemos causar ferimentos ou curas. Podemos gerar conflitos ou resolvê-los. Podemos criar cataclismas ou algo nobre para a sociedade.“
Espetacular, não? Em poucas linhas, resume todo um sentido que podemos dar para uma vida (ou para uma nova vida).
Hoje, agradecendo a dois gentis comentários que foram feitos à Coolmeia pela Rita Braune e pela Nelida Campela, escrevi em resposta sobre a Coolmeia e alguns de seus objetivos:
“…a Coolmeia em si vai tratar disso: mostrar para as pessoas que as amarras que elas imaginam que lhes prendem ao Estado, ao consumo, à rotina e ao conforto podem ser mais fracas do que pensam.
Podemos criar uma vida plena de significados, longe da anestesia das grandes ilusões modernas. Às vezes, precisamos de alguém que nos dê a mão, caminhe ao nosso lado ou mesmo, lá de longe, nos dê um “aceno libertário”: um chamado, um exemplo, um ponto de partida ou uma luz que nos ajude a iniciar um novo caminho.”
Quer me dar a mão?