Ubuntu e o Software Livre
Há algum tempo, tive instalado em meu computador uma versão do Kurumin, se não me engano, uma das distribuições do Linux. Em função da necessidade de formatação – aqui em Araranguá as empresas para as quais levei o computador só sabem formatar a máquina – desculpe dizer, mas isso é uma piada, pois seria como eu dizer para uma mãe que eu preciso colocar o filho dela em coma induzido para tratar uma amigdalite – o Kurumin se foi e eu voltei ao Ruindows.
Hoje, uso Windows XP no desktop de casa e em um dos notebooks e o novo notebook que comprei veio com o Vista de fábrica, naquelas infernais (e ilegais) vendas casadas que existem por aí.
O Vista Home Premium, não preciso dizer, é uma verdadeira praga. Mesmo em um computador com 2Gb de RAM, ele torna o computador lento e trava com muita freqüência.
Como comprei um novo PC, desta vez um Intel QuadCore com 4 processadores de 2,83 MHz , com 4Gb de RAM com 12GB de cache L3 e FSB 1333 MHz dual-channel e 64-bits de arquitetura, creio que o bichinho agüente o Vista Ultimate. Entretanto, estou pronado – graças à sugestão do meu amigo Eduardo Sabbi, a utilizar a nova versão do Ubuntu.
O Edu me mostrou um vídeo que mostra as funcionalidades gráficas da versão 8.04 e me encaminhou para a página do Ubuntu na Web que acabou por me conquistar. Quando li os seguintes parágrafos, fiquei caidinho:
Ubuntu é uma antiga palavra africana que significa algo como “Humanidade para os outros” ou ainda “Sou o que sou pelo que nós somos”. A distribuição Ubuntu trás o espírito desta palavra para o mundo do software livre.
“Uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível aos outros, assegurada pelos outros, não sente intimidada que os outros sejam capazes e bons, para ele ou ela ter própria auto-confiança que vem do conhecimento que ele ou ela tem o seu próprio lugar no grande todo.” — Arcebispo Desmond Tutu em Nenhum Futuro Sem Perdão (No Future Without Forgiveness).
Minha única ressalva ainda fica em relação à compatibilidade com alguns softwares que uso, como o Corel Draw e o Personal Med, por exemplo. Entretanto, quem me conhece sabe que dou uma boiada por um ideal, nem que isso complique minha vida. E as frases acima realmente me conquistaram.
5 Comentários
Joao
😆
Fala pessoal. E aí, conseguiu rodar o Personal Med nele?
To com medo de migrar as minhas maquinas para o Ubuntu por causa do Personal.
Valeu. Um abraço.
Rodrigo DallAlba
…
Ah, esqueci de dizer, essas foram só minhas sugestões, cada um tem suas preferências, o que estraga a imagem do Linux são os xiitas que tentam empurar seus gostos e falam mal das outras distros. Se o ubuntu e o gnome servem pra vc, tudo bem, problema seu, hehe.
Use Linux… mas prepare-se para a dor-de-cabeça!
Rodrigo DallAlba
Be Free
Eu não gosto do Ubuntu. Não que seja uma distro ruim, mas não vi nada além de “mais uma distro baseada no debian”. Eu ficaria com o Kurumin (que é feita pelo brasileiro Carlos Morimoto), o unico problema é que a versão oficial morreu na 7.0r3.
Não entendo esse auê que se criou em torno do ubuntu. Essa canonical parece que quer derrubar as outras distros com uma que nao tem nada de magnífico. Já comoeçaram errando pelo gerenciador de janelas (Gnome), que , como diria LInus Torvalds “É feita por nazistas da interface gráfica”. O Gnome, alem de ser feio, acha que o usuário é burro.
Recomendo o Kde 3.5, ou então esperar pela versão final do KDE 4.2, que nem precisa do Compiz ou Beryl, vem com os efeitos de fábrica. O úinco porém é que algumas das novas funcionalidades que foram implementadas podem ser difícil de entender no começo.
Quer uma distro robusta e completa? Recomendo o OpenSuSE (que possui a ferramenta YaST), ou então o Suse, que é pago, mas tem suporte da Novell. o gOS parece uma boa, interface bem amigavel. Bom, é só procurar, na [url]distrowatch[/url] tem de tudo
César S.
Oi Rafael ! Eu tenho o Kurumin aqui, mas gosto mesmo é do Windows XP. É, de longe, a melhor opção.
Rafael Reinehr
A Saga
César, a lenda deste fim-de-semana vale um novo post. Vou ver se publico ainda hoje.