Terços
Curso de Fotografia

Aula 2 – Composição

         A Composição é um fator essencial para uma fotografia bem sucedida. Ela trata de dispor os constituintes da imagem a ser registrada da forma mais harmônica e aprazível possível.

         É importante perceber que este é o conceito clássico de Composição e, após termos aprendidos as “Regras da Composição”, cada um de nós deve sentir-se livre para quebrar estas regras e, se nosso humor ou sensibilidade assim ditar, possamos buscar desarmonia ao invés de harmonia e desconforto ao invés de conforto visual. Esse é o trabalho do artista.

         Uma das regras mais conhecidas e antigas da Composição é a Regra dos Três Terços – ou simplesmente “Regra dos Terços”. Esta é a forma tradicional utilizada por pintores ao longo dos séculos. Parte do pressuposto de que o centro de qualquer imagem não é um ponto confortável para repousar o olhar.

         O primeiro passo é imaginar o visor da câmera dividido como em um jogo da velha.

         A Composição é um fator essencial para uma fotografia bem sucedida. Ela trata de dispor os constituintes da imagem a ser registrada da forma mais harmônica e aprazível possível.

         É importante perceber que este é o conceito clássico de Composição e, após termos aprendidos as “Regras da Composição”, cada um de nós deve sentir-se livre para quebrar estas regras e, se nosso humor ou sensibilidade assim ditar, possamos buscar desarmonia ao invés de harmonia e desconforto ao invés de conforto visual. Esse é o trabalho do artista.

         Uma das regras mais conhecidas e antigas da Composição é a Regra dos Três Terços – ou simplesmente “Regra dos Terços”. Esta é a forma tradicional utilizada por pintores ao longo dos séculos. Parte do pressuposto de que o centro de qualquer imagem não é um ponto confortável para repousar o olhar.

         O primeiro passo é imaginar o visor da câmera dividido como em um jogo da velha.

Terços

 

                 A partir daí, deve-se colocar o elemento mais importante perto de um dos pontos de intersecção. É uma regra que funciona bem tanto com o enquadramento horizontal como vertical. É mais eficaz do que uma composição com o assunto principal no centro do quadro.

    Terços

            Existem algumas situações que podemos dar como exemplo:

 

  1. Quando nos deparamos com um céu grandioso: devemos alinhar o horizonte no terço inferior do quadro, alinhado com a linha imaginária inferior; se o céu for monótono, alinhamos pela linha imaginária superior.
  2. Quando o assunto é muito grande: em close, por exemplo, coloque o olho mais próximo num dos pontos de intersecção superiores.
  3. Com o assunto em movimento: deixe 2/3 do espaço diante do assunto, para que ele “entre” na fotografia. Se for um objeto animado em repouso (homem, animal), deixe espaço para que ele “olhe”.
  4. Procure elementos secundários se houver muito espaço vazio, a menos que você queira dar ênfase ao isolamento.

 

                 Elementos no Primeiro Plano

 

                 Consideramos primeiro plano aqueles elementos mais próximos do fotógrafo. São elementos que devemos dar atenção, pois podem transformar uma foto em uma obra de arte ou em uma catástrofe. Devem sempre estar bem nítidos ou totalmente desfocados. O meio-termo geralmente resulta em uma fotografia confusa e sem definição.

                 Ao escolhermos nosso primeiro plano, você deve ter presente uma noção: não economize sola de sapato! Mude de posição para achar o enquadramento ideal do objeto ou situação a ser fotografado.

                 Nas máquinas com ajuste de abertura, lembre-se:

– Para fotos de arquitetura: use abertura f/22 ou próximo a esta, para garantir boa profundidade de campo e fotos nítidas em todos planos

– Para fotos de elementos naturais, folhagens: pode usar o desfocado (f/4 ou maior f/3.5, f/2.8, f/2.0), criando uma nuvem de cor.

                 Ao selecionar a abertura apropriada, teremos fotos muito mais impactantes que com o f/8.0 que o automático costuma selecionar.

                 Os objetos do primeiro plano não devem ser muito chamativos (grandes ou coloridos), do contrário distrairão a vista do assunto principal. A exceção óbvia é se eles forem realmente o assunto principal.

                 Se um objeto for muito mais escuro que o assunto principal, transforme-o em silhueta; se estiver próximo, pode ser usado o flash.

                 Eventualmente, use “molduras”, ou seja, um gramado pode ser enquadrado na parte inferior com flores, uma murada de pedras, etc.Tente não exagerar para não virar clichê.

 

                 Linha-guia

 

                 A linha-guia é um elemento ou assunto que conduz o olhar do observador a percorrer a imagem. Não é algo fácil de se encontrar. Alguns exemplos são uma estrada diminuindo em direção a uma montanha, uma linha férrea em direção ao horizonte, uma curva em “S” de um rio descendo pela montanha.

 

                 Outras dicas de composição

 

                 Existem uma série de dicas valiosas para compor bem uma imagem. Fiz uma compilação das mais importantes:

 

– Evite um fundo confuso e cheio de coisas

– Evite objetos sem importância no centro do quadro

– Evite predomínio de espaço vazio

– Robert capa já dizia: “Se suas fotos não saem boas, é porque você não chega perto o suficiente”. Se aproxime do assunto a ser fotografado ou use uma teleobjetiva para fazer isso por você

– Usando lentes grande angulares, evite áreas muito luminosas e a inclusão de assuntos supérfluos que desviam a atenção do observador

– Procure elementos repetitivos, diagonais dinâmicas, contrastes de cor, texturas ou formas

– Crie profundidade com a lente grande angular, colocando assuntos em primeiro, segundo e até terceiro planos, dando uma impressão de tridimensionalidade

 

                 Novamente, a lembrança: conheça e pratique estes princípios, para depois poder quebrar as regras!

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