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O Muro da Discórdia

Está sendo construído por Israel um muro com o intuito de separá-lo da Cisjordânia e abraçar os principais assentamentos de judeus, objetivando um “desligamento unilateral” entre Israel e os palestinos.

Uma Assembléia Geral da ONU votou a questão e, excetuando-se os Estados Unidos da América – aliados incondicionais de Israel – condenou a construção do muro.

Ao mesmo tempo, em toda Europa e mais intensamente na França, onde moram cerca de 600.000 judeus, cresce o anti-semitismo.

São registradas explosões de bombas em sinagogas e escolas judaicas e profanação de túmulos em cemitérios judeus.

Se somarmos essas informações e uma outra, que é a taxa de natalidade de 3,4% entre os árabes-israelenses (muçulmanos que vivem em Israel), percebemos o surgimento de um crescimento populacional que pode ser visto como uma “bomba de efeito retardado”.

Tal crescimento fatalmente levará a um aumento concomitante do poder político do grupo que legitimará suas reinvindicações.

Para dar um toque místico a este texto, lembro da profecia assinalada no livro “O Código da Bíblia”, que afirma que entre 2005 e 2006 acontecerá um “holocausto atômico” em Israel.

A despeito disso realmente ocorrer e se tais acontecimentos podem ou não ter relação com a construção do “Muro da Discórdia”, recomendo fortemente que, antes de qualquer comentário, quem não leu “O Código da Bíblia” deve dirigir-se de imediato ao site Saindo da Matrix e ler atentamente o fascinante resumo do livro que lá se encontra.

Entre lutas entre gregos e troianos, negros e brancos, maragatos e chimangos, civis e militares, sulistas e do norte, fico mesmo com a solução encontrada por um amigo meu ex-colega das Ciências Sociais (ou era da Filosofia?): transformar tudo em música a ser tocada espetacularmente em sua banda “Os Israéis Palestinos”.

Fiquem com Deus (cada um com o seu e respeitando o do próximo!)!

Rafael Reinehr é médico endocrinologista, anarquista, escritor, permacultor, ativista oikos-socio-ambiental e polímata ma non troppo.

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