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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – Caminhos de Rato na Babilônia da Informação (final)
Concluindo, a TAZ como uma tática radical consciente poderá emergir sob as seguintes condições: 1. Liberação psicológica. Ou seja, devemos perceber e tornar reais os momentos e espaços nos quais a liberdade não é apenas possível, mas existente. Devemos saber de que maneiras somos de fato oprimidos, e também de que maneiras nos auto-reprimimos ou estamos presos em fantasias onde idéias nos oprimem. O TRABALHO, por exemplo, é uma fonte muito mais real de sofrimento para a maioria de nós do que a política legislativa. A TAZ não defende uma utopia social feita de castelos nas nuvens que diz que devemos sacrificar nossas vidas para que os filhos de nossos…
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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – A Ânsia de Poder como Desaparecimento (parte VI de VII)
Hakim Bey visualiza a TAZ como uma “tática de desaparecimento”. Em suas palavras: “Quando os teóricos discursam sobre o desaparecimento do social, eles se referem, em parte, à impossibilidade da “Revolução Social”, e em parte à impossibilidade do “Estado” – o abismo do poder, o fim do discurso do poder. Neste caso, a questão anarquista deveria ser: porque se importar em enfrentar um “poder” que perdeu todo o sentido e se tornou pura Simulação? Tais confrontos resultarão apenas em perigosos e terríveis espasmos de violência dos cretinos cheios de merda na cabeça que herdaram as chaves de todos arsenais e prisões.” E ainda: “A partir da minha interpretação, o desaparecimento…
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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – Fomos para Croatã (parte V de VII)
Fomos para Croatã” e A Música como um Princípio Organizacional Nestes dois capítulos, Bey cita alguns exemplos históricos de comunidades que sobreviveram temporariamente sob ideais anarquistas e fala sobre a miscigenação das raças, citando Nietzsche, que impressionado pela beleza e vigor das culturas híbridas, enxergou na mistura das raças não só uma solução para os problemas da raça mas também um princípio para uma nova humanidade, livre dos preconceitos étnicos e nacionalistas – um precursor do “nômade psíquico”, talvez. Infelizmente, ainda hoje em dia, as culturas mestiças permanecem submersas. Surgem exemplos como a colônia Roanoke, os Antinomianos, os familistas, quakers patifes, levellers, diggers e ranters, a ilha de Tortuga, Libertatia,…