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11/04/2003 – #018 – Sessenta e quatro casas e trinta e duas peças
O jogo de xadrez sempre me encantou. Desde pequeno. Quando ganhei meu primeiro tabuleiro, lá pelos 9 anos, do meu ex-padrasto, fiquei maravilhado. Passei a jogar com freqüência por muito tempo. Passei a ensinar quem não sabia para que pudessem jogar comigo. Só que logo me apercebi que isso não dava certo: a pessoa, recém-ensinada, precisava de um tempo para desenvolver suas habilidades. Resumo da história: ganhava sempre dos meus aprendizes. Mas não foi sempre assim; encontrei oponentes à altura e senti, finalmente (e felizmente) o amargo gosto da derrota. Amargo e reedificante: a mim, a derrota faz levantar mais forte, com mais vontade de aprender e crescer. Mas…
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O que eu sei com 31 anos que não sabia com 18?
É interessante como, atentos, podemos aprender com os acontecimentos e estímulos que recebemos na vida. Se eu soubesse aos 18 anos o que sei agora, aos 31 anos, minha vida teria sido muito melhor, tenho certeza. Quantas mulheres que me davam mole e eu, bobo, deixava passar ou, pelo menos, não ia "tão a fundo na relação" quanto poderia? Quantas oportunidades de trabalho, aprendizado, negócios não poderia ter aproveitado com a experiência que tenho hoje, naquele tempo? Será que mais alguém tem essa mesma impressão que eu tenho? E se tem, no que será que o conhecimento que tem agora ajudaria alguns anos atrás? Gostaria muito…
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Flamenco
A moradora do andar de cima começou a aprender a dançar flamenco. Outro dia, coitada, morreu atropelada. Fui no enterro e, no seu túmulo, sapateei.