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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – A Ânsia de Poder como Desaparecimento (parte VI de VII)
Hakim Bey visualiza a TAZ como uma “tática de desaparecimento”. Em suas palavras: “Quando os teóricos discursam sobre o desaparecimento do social, eles se referem, em parte, à impossibilidade da “Revolução Social”, e em parte à impossibilidade do “Estado” – o abismo do poder, o fim do discurso do poder. Neste caso, a questão anarquista deveria ser: porque se importar em enfrentar um “poder” que perdeu todo o sentido e se tornou pura Simulação? Tais confrontos resultarão apenas em perigosos e terríveis espasmos de violência dos cretinos cheios de merda na cabeça que herdaram as chaves de todos arsenais e prisões.” E ainda: “A partir da minha interpretação, o desaparecimento…
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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – Fomos para Croatã (parte V de VII)
Fomos para Croatã” e A Música como um Princípio Organizacional Nestes dois capítulos, Bey cita alguns exemplos históricos de comunidades que sobreviveram temporariamente sob ideais anarquistas e fala sobre a miscigenação das raças, citando Nietzsche, que impressionado pela beleza e vigor das culturas híbridas, enxergou na mistura das raças não só uma solução para os problemas da raça mas também um princípio para uma nova humanidade, livre dos preconceitos étnicos e nacionalistas – um precursor do “nômade psíquico”, talvez. Infelizmente, ainda hoje em dia, as culturas mestiças permanecem submersas. Surgem exemplos como a colônia Roanoke, os Antinomianos, os familistas, quakers patifes, levellers, diggers e ranters, a ilha de Tortuga, Libertatia,…
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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – A Internet e a Web (parte IV de VII)
Hakim Bey utiliza a seguinte nomenclatura: – net: a internet “oficial”, criada para fins militares e que ainda encontra-se com dados restritos, como os de segurança nacional, informações bancárias e monetárias – web: uma net dentro da net, uma estrutura aberta e horizontal de troca de dados, não hierárquica – contra-net: o uso clandestino, ilegal e rebelde da web, incluindo pirataria de dados e outras formas de parasitar a própria net Importante salientar que elas não são compartimentos distintos mas se mesclam em vários pontos. Já na década de 80, quando o que se tinha eram alguns zines marginais, redes BBS, alguns softwares piratas, alguma influência (pequena) na mídia impressa…