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11/04/2003 – #018 – Sessenta e quatro casas e trinta e duas peças
O jogo de xadrez sempre me encantou. Desde pequeno. Quando ganhei meu primeiro tabuleiro, lá pelos 9 anos, do meu ex-padrasto, fiquei maravilhado. Passei a jogar com freqüência por muito tempo. Passei a ensinar quem não sabia para que pudessem jogar comigo. Só que logo me apercebi que isso não dava certo: a pessoa, recém-ensinada, precisava de um tempo para desenvolver suas habilidades. Resumo da história: ganhava sempre dos meus aprendizes. Mas não foi sempre assim; encontrei oponentes à altura e senti, finalmente (e felizmente) o amargo gosto da derrota. Amargo e reedificante: a mim, a derrota faz levantar mais forte, com mais vontade de aprender e crescer. Mas…