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02/05/2003 – #021 – Gimme the night, e-zine o escambau!
Às vezes me pego a pensar: porque tudo isto? Porque essa necessidade de comunicação, de criação literária que me incita a juntar combinações de palavras e deixá-las registradas no que eu chamo de Éter Universal? Em tempos tão fugidios, onde o contato pessoal acaba ficando um pouco "de lado" em relação a contatos "virtuais". Essa ânsia de escrever, já reparei, não é só minha. Proliferam-se centenas de centenas de e-zines, blogs e outras formas de expressão literária (ou visual) na Internet (que tornou essa forma de expressão acessível a qualquer um que tenha próximo de si um computador conectado à Grande Teia). Pessoas com desejo de expressar seus sentimentos e…
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Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004
Quarta-feira, Fevereiro 18, 2004 Da série: Diálogos com Deus – Deus e o ateu – Quem é você? – Sou seu pai, e pai de todos aqui nesta Terra? – Adão? George Bush? – Não meu, filho, sou Deus… – Que deus o caramba! Não acredito nestas baboseiras! – Não precisar acreditar. Não preciso da tua crença para existir, assim como um elefante voador cor-de-rosa não precisa que tu acredites na existência dele para existir… – Mas… Espera aí? São possíveis elefantes voadores cor-de-rosa? – Vou te responder da seguinte forma: para saber se algo existe ou existiu de verdade, tens que ter estado aqui desde o começo dos tempos…
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Diego Abad de Santillán – A Alforria Final – Os objetivos da revolução social libertária
Estamos vivendo em plena decomposição geral de valores, em plena crise de instituições e de sistemas. Nada resiste à picareta demolidora dos tempos, e muito mais do que a crítica certeira e racional dos pensadores fizeram, nos últimos anos, os próprios acontecimentos em sua eloqüência grandiosa e brutal. É deplorável o espetáculo que nos oferecem certos povos que entranham possibilidades criadoras tão grandes e que, entretanto, se ajoelham submissos implorando um chefe, um caudilho, ou seguem alvoroçados os que lhe prometem rematar mais firmemente as algemas da escravidão. Os povos não têm confiança em si mesmos; não é culpa sua, está claro, mas daqueles que há séculos…