A escolha
Boas Novas

Um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade

Esta significativa e memorável frase dita por Neil Armstrong após deixar o módulo lunar Apolo 11 ao pisar pela primeira vez na Lua, em 20 de julho de 1969, poderia ser repetida diariamente por cada um de nós.

Naquela época excitante, em que escritores de ficção científica animavam adolescentes e adultos com seus exercícios futuristas e, de fato, as previsões do começo do século começavam a tornar-se realidade, tudo era belo, esplendoroso e um futuro mágico se descortinava.

No final da década de 60, eram pouquíssimas as vozes que alertavam sobre o uso desenfreado dos bens naturais, a possibilidade de extinção da raça humana, mudanças climáticas e whatsoever.

Hoje em dia este panorama mudou. Enchentes nos noticiários viraram assustadora regra, degelo nos polos, na Patagônia, Groenlândia e nas áreas de gelo perene das altas montanhas. Apesar do forte lobby financeiro, político e – veja só – até científico que visa minimizar o problema, o fato é que estamos caminhando rapidamente para um caminho sem volta.

Quando falo em caminho sem volta, não me refiro ao planeta.

Este irá se adaptar mais uma vez, como tem feito há bilhões de anos. O que talvez não consigamos mais fazer é salvar nossa própria espécie. Irei falar sobre este assunto com mais detalhe no futuro, citando alguns estudos e previsões científicas que andei verificando.

Hoje, entretando, quero congraçar-me com o lançamento da Coolmeia – Ideias em Cooperação, esta incubadora de ideias e ações altruístas, preocupadas com mudanças humanas, sociais e ambientais efetivas. Como dito em sua Carta de Princípios, a Coolmeia não busca ser a detentora de todas as respostas, mas busca isso sim, encontrar respostas que sejam satisfatórias ao nosso equilíbrio e harmonia com outros seres vivos (humanos e não-humanos) em nosso ambiente comum.

E cada um pode fazer a sua parte. E pode fazer todos os dias, ou pelo menos todas as semanas. Se 1% de nós brasileiros (um milhão e oitocentas mil pessoas), utilizarmos pelo menos 1% do nosso tempo (15 minutos por dia) para pensar em soluções ou aplicar as que já se encontram por aí, estaremos dando uma guinada significativa em direção às mudanças que necessitaremos para enfrentar as consequências do que temos plantado nos últimos 2 séculos.

Hoje acordei uma hora mais cedo para cumprir com o que me programei: plantar uma árvore e vir de bicicleta para o consultório. Sobre a bicicleta, não é um fato ocasional, tenho vindo com alguma frequência, mas neste dia não poderia deixar de vir. Mesmo com a chuva que veio e sem encontrar minha mochila e ter que deixar alguns pertences importantes em casa.

Sobre a árvore, aí embaixo estão as fotos.

Plantei duas sementes de Pinus koraiensis, um tipo de pinheiro cujos frutos são os pinoles, pequenos pinhões extremamente deliciosos que podem acompanhar vários pratos.

A escolha
A escolha do lugar
As sementes
As sementes de Pinus koraiensis
O plantio
O plantio
O aconchego
O aconchego da semente, em uma nutritiva terra preta

Como diz um ditado chinês: “É com um passo que se começa uma jornada de 100 quilômetros”. Vamos fazer nossa parte, cada qual com o tanto que conseguir a cada dado momento da vida.

 

12 Comentários

  • Beth Q.

    Parabéns pela iniciativa!
    😆

    Caro Rafael,
    Fiquei muito contente de ver sua linda participação ao chamado que eu e Georgia fizemos através do MN.
    Seu post foi publicado lá no Blog do Movimento Natureza e agradeço imensamente sua participação.
    abs carioca

  • Claise

    Parabéns filhão…
    Parabéns filhão pela atitude, cada vez mais as pessoas percebem que é importante mudar a relação com as pessoas e com a natureza…
    ” Se todos quisermos poderemos fazer deste país uma grande nação “
    Vamos fazê-la…
    Joaquim José da Silva Xavier…
    Bjussss.

  • Beth Q.

    :cheer: Obrigada por atender ao nosso chamado para este Movimento!
    Que coisa mais linda a sua árvore!
    Desejo que ela lhe traga muitas alegrias com sua sombra, frutos e vida.
    abraço carioca

  • georgia agerter

    Movimento Natureza
    Rafael, legal a sua participacao, gostei demais. Já conhecia as sementes, no ano passado as criancas da escola do meu filho as receberam da professora e as plantamos na floresta aqui pertinho da nossa casa.

    Eu só nao conhecia os pinoles e também a sua utilidade, li no seu outro post. Eu te do conheci de uma entrevista há algum tempo lá do Allan do Carta da Itália.

    As pedras hoje nao se encontram, rs, mas as árvores.

    Tenho sua permissao de colar o seu post lá no blog Movimento Natureza?

    Um abraco e valeu.

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