Revista DOC e Editora DOC
Como os meus seis leitores já sabem, há algum tempo venho mantendo uma coluna na versão impressa da Revista DOC, empreendimento editorial da Editora DOC. A coluna, chamada Medic(t)ando, tenta fazer um contraponto ao dia-a-dia da vida médica, esta profissão tão nobre e cada vez menos valorizada e compreendida, tanto por médicos quanto pelos pacientes.
Vivemos um período de transição na Medicina, que já dura mais de uma década. Nesse exato momento, temos pacientes e médicos insatisfeitos. De um lado, os pacientes queixam-se da demora para conseguir consultar com um especialista, dizem que consultas muito rápidas, o atendimento de pouca qualidade, muito reclamam que o médico foi ríspido e, quando precisam usar o sistema único de saúde não tem acesso a exames e procedimentos mais complexos que, muitas vezes são urgentes. Do lado médico, as queixas não são menores: baixa remuneração pelo SUS e pelos planos de saúde, glosas, carga horária excessiva (múltiplos empregos), pacientes que marcam consulta e faltam sem comunicar, outros que não aderem aos tratamentos, etc.
Em minha coluna, tento abordar um outro lado da história: aquele que o médico geralmente esquece, que é justamente sair do automático e do que “se espera” para um profissional e invadindo a área do “o que eu espero para mim e para meus pacientes”? É um espaço para reflexão, para revisão dos caminhos escolhidos. É um espaço no qual existem mais perguntas do que respostas. Estarei republicando os textos publicados na DOC por aqui nas próximas sextas-feiras, para quem quiser entender melhor do que estou falando.
Mas esta postagem também é para agradecer o presente do Renato Gregório e do Bruno Aires que me encaminharam, mui gentilmente, os 4 livros recentemente lançados pela Editora DOC, quais sejam, Plástica do Impalpável, de Guilherme Sargentelli, Um Dia de Médico, de Bruno Aires e O Dossiê Paciente e Marketing Médico: Criando valor para o paciente, de Renato Gregório.
É impressionante como uma Editora tão jovem conseguiu, com tanta competência, enveredar nesta área tão difícil comercialmente que é a da Medicina e do marketing médico. Acompanho nos bastidores o trabalho e vejo que, realmente, a equipe tem feito um esforço considerável para manter a revista com o alto padrão que lhe caracteriza. Não poderia deixar de dar os parabéns a toda equipe da DOC e agradecer pela honra de figurar entre seus colunistas.
Eis as capas dos demais livros acima citados:
Plástica do Impalpável – Guilherme Sargentelli
O Dossiê Paciente – Renato Gregório
Marketing Médico: criando valor para o paciente – Renato Gregório