Doe Vida
Saúde da Sociedade

Uma doação pode salvar vidas, a sua pode ser uma delas

Doe Vida

     Hoje pela manhã recebi um mail do amigo Carlos Venturelli , brasileiro que mora em Mallorca na Espanha no qual me diz:

"…no Brasil há perto de 70.000 pessoas à espera de um órgão para transplante. Nosso pais tem quase 200 milhões de habitantes, não é possível que alguém morra por falta de um órgão. Aqui em Mallorca, tampouco é um caso comum, mais de 20% da população é doadora. Eu sei que estou fora do Brasil e que por isso alguém pode dizer que não tenho direito de reclamar ou de falar nada, mas eu continuo sendo brasileiro, minha família inteira mora aí (pai, mãe, dois irmãos, primos, etc.) e os meus melhores amigos também. Creio que tenho direito de preocupar-me pela gente do meu pais.
Estou fazendo campanha no blog para a doação de sangue, órgãos e tecidos.
Te escrevo para que, entre todos os "blogueiros" que somos muitos, ajudemos a melhorar essa situação, ninguém gostaria de estar nesta lista de espera.
Faz 6 aos eu fui operado no Brasil de uma hérnia de disco, se não houvesse sangue quem sabe o que poderia acontecer. Desde esse dia eu sou doador de órgãos aí, aqui e onde estiver.
Anime aos seus contatos brasileiros a fazer campanha, quem sabe os "blogueiros" conseguimos o que os governos não conseguem"

A     Campanha Doe Órgãos, Doe Vida já é antiga, e concordo com o Carlos que ela ainda não "pegou" no Brasil. Vamos tentar fazer algo? Eu já sou doador, assim como minha esposa e parte da minha família. Vamos ampliar esse número? Faça assim: Fale hoje e nos próximos 7 dias com as pessoas que encontrar e pergunte-lhes se são doadoras. Explique como é fácil: basta explicar aos seus familiares e deixar bem claro que você é um doador. Peça para eles se comprometerem a doar seus órgãos se for constatada morte encefálica. Simples assim.

Mãos à obra!

PS: em função da Campanha de hoje, excepcionalmente não publicarei o Caldeirão de Sabores nesta terça.

3 Comentários

  • Marcelo Guerra

    Doadores e receptores
    Quando houve uma lei que tornava mais ou menos compulsória a doação de órgãos (vc precisava especificar na sua carteira de identidade que não era doador), atendi muitos pacientes em pronto-socorro com a tarja escrito NÃO-DOADOR, e sempre perguntava se ele receberia um órgão se fosse necessário ou se deveríamos deixá-lo morrer. É muito fácil só querer receber.

  • Luiz Eduardo

    Nem “pegou” a idéia da doação de órgãos, nem a de sangue; mas é por aí mesmo, deve-se formar a cultura, ou disseminar a idéia de que a doação de órgãos é uma necessidade que diz respeito a todos. Guri, não entrava aqui fazia um tempo, o teu rincão tá cada vez melhor!! Parabéns pelo empreendimento!! abraços!

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