Nanoresenhas Canalhas
As Nanoresenhas começaram, aqui no Reinehr, em dezembro de 2006. Depois de 5 Nanoresenhas, acabaram no mesmo mês. Depois de uma significativa pausa, elas voltam com nome e estrutura reformulados. O nome Nanoresenhas foi emprestado da seção similar da Revista EntreLivros. O Canalhas emprestou-se do meu amigo Maurício Silveira dos Santos, o Sumo Pigmeu, que mantinha uma coluna com o nome Pequenas Resenhas Canalhas no Simplicíssimo, nos idos de 2004. Não tenho certeza se conseguirei atualizar o Nanoresenhas Canalhas semanalmente. Pode acontecer de, eventualmente, não conseguir ler, em dada semana, algum livro que valha a pena resenhar ou que, simplesmente, eu tenha vontade de resenhar. Não sou crítico literário. Não espere-se aqui grandes e profundas análises, mas tão somente um ponto de vista particular e um grupo de sentimentos desencadeados pela leitura da obra literária.
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Luiz Biajoni – Virgínia Berlim – Uma Experiência
Conheci o Biajoni durante os Jogos Olímpicos de Berlim. Ele competia no arremesso de dardo e eu tentava, na minha segunda Olimpíada, uma medalha no arremesso de peso. Mas é óbvio que essa história não aconteceu e foi escrita somente para que você preste atenção no resto dela. Creio que a esta altura você já está irremediavelmente preso. E preso você também vai ficar quando ler Virgínia Berlim – uma experiência, a última novela de Luiz Biajoni. Publicada pelo selo independente Os Viralata em 2007, pode ser visto por uns como um romance policial mas, antes disto, é uma experiência constituída de sentimentos confusos e intensos. Paixão,…
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Os melhores (e os piores) textos de Branco Leone
Resenhar um livro nunca é tarefa fácil para mim. Desta vez, resolvi ler em um lugar diferente: fui ao campo e me deitei junto às flores e aos animais da natureza para buscar inspiração. Deitei a cabeça na relva e comecei a devorar "Os melhores (e alguns dos piores) textos de Branco Leone " ali, à beira do riacho. E digo, com esse clima, dá até pra ler o livro de cabeça para baixo. Chega de tonterias. Sempre gostei muito de Luis Fernando Veríssimo. E quando uso "muito" quero dizer bastante. Muito mesmo. Pois não é que Branco me lembra Veríssimo? Mas enquanto Veríssimo usa bastante a…
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José Lutzemberger – Do Jardim ao Poder
José Lutzenberger foi ecólogo e ecologista. Depois de trabalhar para a indústria dos agroquímicos e agrotóxicos, deu-se conta do que estava fazendo com o ambiente, abandonou se trabalho e partiu para a defesa de meios não agressivos e sustentáveis para o desenvolvimento. Esta resenha agrega as principais passagens do livro Do Jardim ao Poder de Lutzemberger em sua segunda edição revisada e ampliada, publicada pela Série Pocket da LPM. A lucidez do velho ecologista é assombrosa e, neste livro, Lutz apresenta idéias de fácil implementação que somente a falta de vontade ou a burrice egoísta e gananciosa conseguem fazer com que não sejam rotina no nosso mundo.