Escrever Por Escrever (blog)
Aqui estão armazenados os textos publicados nos Blogs Escrever Por Escrever em suas 3 versões existentes: na fase Blogger Brasil, na fase Sapo.pt e na fase Blogspot. Um pouco de memória de um bom e ingênuo tempo que se foi.
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Domingo, 29 de fevereiro de 2004
25/02/04 – saí de Porto Alegre às 8:00, levando guitarra, pedaleira, revistas de guitarra e fotografia, roupas, 5 livros (Edgar Morin – O Método 1 e 2, Rubem Alves – Transparências da Eternidade e As Cores do Crepúsculo – A estética do envelhecer e George Woodcock – Anarquismo – Uma história das idéias e movimentos libertários) além de uma bola de basquete e muita boa vontade. Almoçamos no apartamento de minha namorada Carol, que mora e estuda em Santa Maria. Às 13:00 me apresentei no 29º BIB. A apresentação foi tranqüila. Fomos orientados acerca dos procedimentos pelo Tenente Lima, pelo Capitão Agostinho e pelo Coronel Mendes. De cara, ficamos sabendo…
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Terça-feira, 24 de fevereiro de 2004
Nesta manhã de 25 de fevereiro de 2004 estou indo rumo a meu destino não premeditado: me incorporar às Forças Armadas Brasileiras como aspirante a oficial médico, segundo tenente do Exército brasileiro. Tal função é obrigatória por estas terras, sendo que, como estudante de Medicina, tenho o direito de solicitar adiamento até a conclusão do curso e de minhas especialidades. E assim foi, nos últimos 10 anos (6 de faculdade e 4 em 2 especializações). Apesar de voluntário ( mas nem tanto) para a Aeronáutica, fui dispensado e agora, estou sendo aproveitado pelo Exército em Santa Maria, cidade distante cerca de 3h e 40 min de carro de Porto Alegre,…
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Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004
Quarta-feira, Fevereiro 18, 2004 Da série: Diálogos com Deus – Deus e o ateu – Quem é você? – Sou seu pai, e pai de todos aqui nesta Terra? – Adão? George Bush? – Não meu, filho, sou Deus… – Que deus o caramba! Não acredito nestas baboseiras! – Não precisar acreditar. Não preciso da tua crença para existir, assim como um elefante voador cor-de-rosa não precisa que tu acredites na existência dele para existir… – Mas… Espera aí? São possíveis elefantes voadores cor-de-rosa? – Vou te responder da seguinte forma: para saber se algo existe ou existiu de verdade, tens que ter estado aqui desde o começo dos tempos…