-
Qualquer idiota pode ver como as coisas estão feias
“Sempre há um idiota que nos julga pelo que fazemos. As piores críticas geralmente vem das pessoas que não fazem ideia do que fazemos, não tem dons próprios e que ficam irritadas quando estamos felizes e alegremente nos provocam. A menos, é claro, que estejamos deixando o mundo mais feio. Então, esses tipo de pessoa vai segurar nossa mão com prazer e danãr conosco na sarjeta dizendo que, assim como eles, vemos como aquilo é horrível e se comprazem em comemorar. Mas desde cedo descobri que qualquer idiota pode ver como as coisas estão feias. Não é preciso ter nenhum dom para isso…” O trecho aí de cima, que faz…
-
O Mestre, o Rei e a Impermanência
Um famoso mestre espiritual aproximou-se do Portal principal do palácio do Rei. Nenhum dos guardas tentou pará-lo, constrangidos, enquanto ele entrou e dirigiu-se aonde o Rei em pessoa estava solenemente sentado, em seu trono. “O que vós desejais?” perguntou o Monarca, imediatamente reconhecendo o visitante. “Eu gostaria de um lugar para dormir aqui nesta hospedaria,” replicou o mestre. “Mas aqui não é uma hospedaria, bom homem,” disse o Rei, divertido, “Este é o meu palácio.” “Posso lhe perguntar a quem pertenceu este palácio antes de vós?” perguntou o mestre. “Meu pai. Ele está morto.” “E a quem pertenceu antes dele?” “Meu avô,” disse o Rei já bastante intrigado, “Mas ele…
-
A tigela: uma lição sobre a impermanência
Segue uma anedota famosa concernente ao mestre rinzai Ikkyu, que viveu, aproximadamente, há 03 ou 04 séculos. Ikkyu era, então, um monge muito jovem que vivia num templo zen, onde vivia também seu irmão. Um belo dia, esse último deixou cair no chão uma tigela da cerimônia do chá, que se quebrou; a tigela era ainda ais preciosa porque fora presente do imperador. O chefe do templo admoestou-o severamente, fazendo chorar o mongezinho. Ikkyu, todavia, recomendou-lhe que não se preocupasse: – Tenho sabedoria. Posso encontrar uma solução. Juntou os pedaços da cerâmica, colocou-os na manga do seu kolomo e foi descansar no jardim do templo, enquanto esperava, pachorrento, o regresso…