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Chávena de chá
Um professor de filosofia foi ter com um mestre zen, Nan-In, e fez-lhe perguntas sobre Deus, o nirvana, meditação e muitas outras coisas. O Mestre ouviu-o em silencio e depois disse. – Pareces cansado. Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longíquo. Deixa-me primeiro servir-te uma chávena de chá. O Mestre fez o chá. Fervilhando de perguntas, o professor esperou. Quando o Mestre serviu o chá encheu a chávena do seu visitante e continuou a enchê-la. A chávena transbordou e o chá começou a cair do pires até que o seu vistante gritou: – Pára. Não vês que o pires está cheio? – É exatamente assim que te encontras.…
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Veremos… – lição zen acerca da impermanência
Ontem assisti ao filme Jogos do Poder (Charlie Wilson’s War), acerca da ajuda estadunidense ao Afeganistão para derrotar a URSS durante a Guerra Fria. Um bom filme, que nos faz perceber que a História não é uma só. A História são estratos, perceptíveis de forma distinta de acordo com o diferente posicionamento do sujeito em relação a um determinado fato. Interessa a distância do ocorrido, o fato de estar dentro ou fora do acontecido, a intensidade com que ocorreu e também a quantidade e veracidade das informações que efetivamente chegaram ao sujeito que percebe a História. Mas, neste filme, quase ao final, uma pequena parábola zen é contada e ela…
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Como me tornar um sábio
– Mestre, como faço para me tornar um sábio? – Boas escolhas . – Mas como fazer boas escolhas? – Experiência. – E como adquirir experiência, mestre? – Más escolhas. Daqui.