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Um olho no Rio da Prata e o outro na Toscana
Enquanto escrevo estas palavras e reflito sobre o ano que passou, ao mesmo tempo em que olho para o futuro, para o ano que se começa hoje, estou sentado confortavelmente em uma poltrona em um escritório de uma casa do século retrasado (final do século XIX) na Durazno 1775, em Montevideo, Uruguai. Escolhemos virar o ano aqui, desta vez. Porque sim. Pássaros cantam com vigor lá fora, uma rua tranquila, de pouco movimento. Plátanos imponentes crescem e suas folhas verdes e verde-amareladas em vários tons flutuam ao sabor da agradável brisa austral que nos brinda nesta manhã. Os dias aqui tem sido lentos. Lentos e caros. A supervalorização do dólar…