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A tigela: uma lição sobre a impermanência
Segue uma anedota famosa concernente ao mestre rinzai Ikkyu, que viveu, aproximadamente, há 03 ou 04 séculos. Ikkyu era, então, um monge muito jovem que vivia num templo zen, onde vivia também seu irmão. Um belo dia, esse último deixou cair no chão uma tigela da cerimônia do chá, que se quebrou; a tigela era ainda ais preciosa porque fora presente do imperador. O chefe do templo admoestou-o severamente, fazendo chorar o mongezinho. Ikkyu, todavia, recomendou-lhe que não se preocupasse: – Tenho sabedoria. Posso encontrar uma solução. Juntou os pedaços da cerâmica, colocou-os na manga do seu kolomo e foi descansar no jardim do templo, enquanto esperava, pachorrento, o regresso…
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Uma Aldeia Chamada Linguagem (e a seca da literatura)
Há algum tempo atrás, cerca de quatro ou cinco anos para ser menos impreciso, escrevi um “conto didático” chamado Uma Aldeia Chamada Linguagem. Desde aquela época, muitas pessoas reconheceram nele uma possível utilidade como material didático para o ensinamento das figuras de linguagem e estilística. Hoje, vagueando pelos confins do meu cérebro, acabei por dar um canelaço na lembrança deste conto e resolvi, aproveitando a por vezes presente “aridez literária” que me consome, revisitar este conto que, se melhor trabalhado, poderia inclusive ser incluído em algum livro de gramática como “material explicativo” ou “exemplo” das referidas figuras de linguagem. Seco, encaminho-vos à leitura do conto Uma Aldeia Chamada Linguagem. Sua…
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Siddharta Gautama (Buda) – Não viva no passado, não sonhe com o futuro…
"Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente."