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Lenha na fogueira
Alfredo Carvalho Pinheiro Nogueira Oliveira Laranjeira Pereira era um cara de pau. Tinha voz de taquara rachada. No futebol, uma nulidade: um verdadeiro perna-de-pau. Quando lhe perguntavam quando ia casar com Florisbela, batia três vezes na madeira. Trabalhava numa madeireira durante o dia e fazia bicos de carpinteiro depois do trabalho e nos fins-de-semana. Seu prato preferido era filé. Ao molho madeira. Feito em panela de barro. Mexido com colher de pau. Seu perfume era aquele famoso, com odor amadeirado. Quando morreu, não pode usar paletó de madeira: morreu queimado num incêndio na floresta.
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Fez-se a luz
Hoje acordei e algo diferente aconteceu: havia luz. Preciso descobrir pra que serve. Quando descobrir, posto aqui.
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Domingo, 29 de fevereiro de 2004
25/02/04 – saí de Porto Alegre às 8:00, levando guitarra, pedaleira, revistas de guitarra e fotografia, roupas, 5 livros (Edgar Morin – O Método 1 e 2, Rubem Alves – Transparências da Eternidade e As Cores do Crepúsculo – A estética do envelhecer e George Woodcock – Anarquismo – Uma história das idéias e movimentos libertários) além de uma bola de basquete e muita boa vontade. Almoçamos no apartamento de minha namorada Carol, que mora e estuda em Santa Maria. Às 13:00 me apresentei no 29º BIB. A apresentação foi tranqüila. Fomos orientados acerca dos procedimentos pelo Tenente Lima, pelo Capitão Agostinho e pelo Coronel Mendes. De cara, ficamos sabendo…