Anarquia e Escritos Libertários
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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – A Internet e a Web (parte IV de VII)
Hakim Bey utiliza a seguinte nomenclatura: – net: a internet “oficial”, criada para fins militares e que ainda encontra-se com dados restritos, como os de segurança nacional, informações bancárias e monetárias – web: uma net dentro da net, uma estrutura aberta e horizontal de troca de dados, não hierárquica – contra-net: o uso clandestino, ilegal e rebelde da web, incluindo pirataria de dados e outras formas de parasitar a própria net Importante salientar que elas não são compartimentos distintos mas se mesclam em vários pontos. Já na década de 80, quando o que se tinha eram alguns zines marginais, redes BBS, alguns softwares piratas, alguma influência (pequena) na mídia impressa…
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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – Psicotopologia da Vida Cotidiana (parte III de VII)
Em 1899 o último pedaço de terra não reivindicado por um Estado-nação foi devorado e o mapa terrestre foi “fechado”. Não temos mais terras incognitas, sem fronteiras. Do ponto de vista de Hakim (que também é compartilhado pela quase totalidade dos anarquistas) a definição de um território “de alguém”, esta malha política abstrata é uma proibição gigantesca imposta pelo cacetete condicionante do Estado “Especializado”. Como solução, surge o conceito de psicotopologia (e psicotopografia) para desenhar mapas da realidade em escala 1:1, que ajudarão a encontrar “espaços” (geográficos, sociais, culturais, imaginários) com potencial de florescer como zonas autônomas nos momentos em que estejam relativamente abertos, seja por negligência do Estado ou…
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TAZ – Zona Autônoma Temporária – Hakim Bey – Esperando pela Revolução (parte II de VII)
Na segunda parte do livro, Hakim Bey questiona-se: “O que foi feito do sonho anarquista, do fim do Estado, da comuna, da zona autônoma com duração, da sociedade livre, da comuna livre? Devemos abandonar esta esperança em troca de um acte gratuit existencialista? A idéia não é mudar a consciência, mas mudar o mundo”. E, questiono-me eu: não é justamente esse o objetivo da propaganda, do Estado e das demais instituições (Escola, Igreja, Exército, Polícia, Legislativo, Judiciário…) – o de manter o status quo inalterado, para que as forças de sempre comandem o tabuleiro? O que vem sendo feito, década após década, não é uma mudança na consciência de cada…