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Vou virar o Belchior e me escafeder?
Meus amigos (verdadeiros) me perguntam por onde ando… Que história é essa de não utilizar mais e-mail, porque não conseguem me achar no celular… Vai virar ermitão, comprou uma casa na montanha, vai virar Belchior e sumir sem deixar vestígios? Não meus amigos, não é nada disso. Quem está sendo afetado diretamente por estas decisões talvez esteja sofrendo junto comigo, e chegou a hora de um esclarecimento um pouco mais detalhado. Espero que eu consiga me fazer entender. Durante toda vida sempre fui considerado uma pessoa muito inteligente, criativa. Sempre estava entre os primeiros da classe sem fazer nenhum esforço para isso. Uma bênção, diriam alguns. Acontece que sempre gostei…
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Muito mais que efervescências…
Queria um ano de férias e a possibilidade de não dormir um minuto durante esse ano. Queria que uma espécie de entidade corpórea de mim mesmo permanecesse na Terra fazendo companhia a meus queridos enquanto esta minha mente inquieta se instalasse em um escritório num provável universo paralelo onde eu tivesse todo papel, caneta e mãos necessárias para realizar os projetos que se avolumam sem parar.
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Um Processo
Um Processo. A vida é um Processo. Antes que os descendentes de Franz Kafka e possivelmente seus fãs tentem me “processar” por plágio, alto lá! Explico. Desde Heráclito sabemos que nesta vida tudo é mudança. Paradoxalmente, parece que esta é a única coisa estável no mundo: a certeza da mudança. Viemos para cá a partir de uma esquisita troca de energias que acabaram em resultar em nós mesmos. Aqui chegando, cada ventilação leva à respiração celular, que por sua vez é um “processo”de oxigenação tecidual que ocorre, como sabemos, na mitocôndria. Esta organela transforma o oxigênio em uma forma de energia a ser utilizada pelos organismos biológicos. E assim vamos…