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A Morte é Azul
Hoje vi a morte de frente, e ela é azul. Costuma-se dizer no ocidente que, ao morrer, visualiza-se um túnel de luz branca, muito branca, ao final do qual encontraremos as pessoas queridas que nos deixaram antes e que esta seria a “entrada do céu”. Para aqueles que não se “comportaram direito”, um futuro menos brando parece ser a tônica. Conforme o filme “Ghost – Além da Vida”, a morte do malvado é cercada de trevas e espíritos maléficos que envolvem o corpo do dito cujo e o levam para as profundezas do inferno. Tudo isso é baboseira. A Morte mesmo, a verdadeira, é azul. Pela manhã, depois…
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Quinta-feira, 22 de janeiro de 2004
Ao comemorarmos os 100 anos de algo ou alguém, nos referimos ao seu centenário, assim como ao completarmos 150 anos temos o sesquicentenário. Com 200 anos, comemoramos o bicentenário. Mas e com 450 anos? Creio que na Língua Portuguesa brasileira não há denominação para utilizar nestas ocasiões. Seria quadrisesquicentenáriotrisesquicentenário???)? (ou isso seria referente a quatro períodos de 150 anos, e conseqüentemente 600 anos? Epa, então que tal trisesquicentenário???)?
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Deus e o vendedor de suco
– E aí, meu Rei, votaste no Lula nas últimas eleições – Bem, meu filho, como senhor de todos, não posso ter um posicionamento político específico… – Mas fala a verdade aí, meu Rei… Ce é de esquerda ou direita – Filho, a bem da verdade minha posição fica um pouquinho mais em cima, no centro. Quem senta ao meu lado, na direita, é Jesus, meu filho. Da esquerda mesmo é a Maria, mãe de Jesus… – Certo… E como vocês fazem numa casa assim, com tantas divergências político partidárias?