Experimentalismo
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Soneto Dadaísta (Pozimi)
Neste frio que faz enquanto nossos olhos abraçam cansados o coração de quem partiu, antes mesmo de ter nascido, nada como experimentar, com café e fogão a lenha, a deslizar palavras e imagens goela abaixo. Soneto Dadaísta de Inverno A outrora pedaço no em Entregues fome se ainda Como de da veneno Fala de cansa azougues Trem os justo amarelo de Volúpia mansa que tentação Eles de cândidos perigosa é Mas picasso mormaço leviano No tesoura que uma nave Na tanto na espacial e Perdidos voluptuoso sublime em é Sim o cadafalso cadeira sem Mas falso o entretanto frio Não com gigante assim se Instruções para uma poesia dadaísta: pegue…
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Símbolo teclado, digo, trocado
Desen {cadeado}, {Chaveado} E s c a l o n a d o A [colch] oado A (parent) ado # Cercado # En $dinheir$ ado @ Arro @ mbado ? Interrogado ? .Finalizado.
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Crônica do Crítico Literário
Comece dizendo que o autor foge do hiper-realismo. Que mantém uma escrita sóbria sem concessões ao coloquialismo excessivo. Siga afirmando que não usa linguagem chula nem escatológica, tão comum em nossos dias que está prestes a formar uma nova corrente. Diga que é um representante legítimo do ideário contemporâneo. Se escreve textos curtos, diga que são fortes porque concisos. Se os textos são longos, diga que são fortes porque se esmeram em detalhes. Lembre o leitor que (não) há nuances de experimentalismo. Se for um contista, diga que os contos de Fulano de Tal invadem a realidade, recriando-a num espelho de múltiplas faces. Em caso de romances, afirme que nos…