Quase Filosofia
Barata, pseudo, de vida. Filosofia insípida para todos os gostos.
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Como estou hoje?
Estudando, como sempre. E aprendendo, como sempre. Pensando o coletivo, sem esquecer do singular. Lembrando do apoio mútuo, sem esquecer da liberdade. Tentando montar um quebra-cabeças.
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Pequeno guia para o futuro médico, por Rafael Reinehr
Hoje estou completando 40 anos de idade. Como gosto de dizer, estou chegando ao final do primeiro quarto da minha vida. Vamos aos 120 faltantes! Nos últimos anos, questionei meu próprio lugar na profissão que escolhi, lá nos meus 16 ou 17 anos: a Medicina. Muito deste questionamento adveio da desilusão em relação à indústria da Medicina: a mecanização e desumanização do atendimento, o farmacocentrismo do tratamento, diagnósticos cada vez mais superficiais em função de uma atenção cada vez menor ao que os sinais e sintomas do paciente tem a nos dizer, a falta de desejo verdadeiro dos próprios pacientes em buscar a melhora de suas condições (ou pelo menos a motivação insuficiente…
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39 anos, uma Odisseia
Da última vez que nos encontramos para um bate-papo assim tão longo, eu tinha 33 anos, está lembrado? . Ainda, como naquela ocasião, sinto que nada me falta. Materialmente falando. Tudo o que busco agora é preencher alguma possível lacuna espiritual. Ou então, quem sabe, é conseguir esvaziar-me por completo, e perceber que o Tudo e o Nada são, enfim, a mesma coisa. Papos zen à parte, descobri muita coisa nestes últimos seis anos. Acho que pode ser interessante compartilhá-las aqui, nesta conversa leve e solta que estou tendo com você. Em primeiro lugar, quero dizer que melhorei muito em alguns aspectos neste período. Mas acho que posso ter piorado…